O sociólogo Elísio Estanque acredita que os sinais de demarcação da UGT em relação à CGTP podem significar uma aproximação à concertação social e ao patronato.
As diferenças políticas e ideológicas entre as duas centrais sindicais ficam bem patentes.
Depois de o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, ter afirmado que as greves não resolvem os problemas dos trabalhadores, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, avisou que não abdica da luta pelos trabalhadores.
Em declarações à Antena1, o professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Elísio Estanque defende que o clima social apresenta um cansaço da generalidade dos trabalhadores e que agora esta situação apenas exprime as sensibilidades distintas das duas centrais sindicais. (in RTP)