1º MAIO, dia de quem trabalha
O balanço que fazemos é positivo, no entanto há muito ainda por conseguir, os desafios cada vez são maiores. Não podemos deixar perder os direitos que conseguimos conquistar após muita luta.
O serviço de saúde, apesar dos resultados notáveis alcançados, ainda não satisfaz na totalidade as necessidades da população. Sabemos que a atual recessão económica atrasou alguns desses avanços.
A educação foi generalizada e hoje temos a geração mais bem qualificada de sempre, no entanto grande parte dos jovens estão a aplicar os seus conhecimentos fora do país.
Criámos um estado social que está a ser cada vez mais beliscado por um estado/empresa onde o cidadão passou para segundo plano.
Criou-se condições para os parceiros sociais e os sindicatos, de exercerem o seu papel, temos de continuar a manter esse papel social
Hoje ao comemorar este 1º Maio, 41 anos após a conquista do estado democrático, sentimos o legado de transmitir, com responsabilidades acrescidas, os novos desafios deste tempo.
Hoje somos confrontados com taxas de desemprego inaceitáveis;
Com um empobrecimento, profissional e mesmo ideológico;
Somos confrontados com vontades de reduzir ou eliminar o modelo social.
Na Madeira, os indicadores económicos e socais, do ranking Nacional são os piores:
Dupla austeridade; Pouca abertura ao diálogo social; A concertação social, inexistente; A contratação coletiva um instrumento paralisado…
Queremos manter o nosso empenho na defesa dos trabalhadores, dos reformados, pensionistas e dos jovens proporcionando-lhe oportunidades.
Queremos afirmar, o empenho no rigor e na transparência democrática.
Queremos salientar que o Estado deve servir as pessoas e não a economia.
Exigimos uma justa distribuição da riqueza e dos sacrifícios.