“Se é verdade que aquilo que nos almejávamos era a subida do salário mínimo, pondo fim a quatro anos sem atualizações e contrariando o acordo de longo prazo de 2006, aquilo que desejávamos era que o valor fosse dentro das nossas expetativas. A nossa linha vermelha nunca seria abaixo dos 525 euros, por isso os 530 euros propostos pelo Governo, para nós tudo bem”, declarou Carlos Silva à saída da reunião de Concertação Social.
Já no que diz respeito à Taxa Social Única (TSU) “não foi possível um acordo por razões diversas”. “Não manifestamos essa disponibilidade” para “apoiar as empresas com maiores dificuldades”, defendeu o sindicalista, justificando que “se percebemos os trabalhadres, também percebemos que muitas empresas foram castigadas”.
Retomando a questão do salário mínimo, Carlos Silva classificou o aumento como um “volte-face” que apesar de não ter sido consensual, congratula-se pelo esforço, atitude pro-ativa do Governo” para “manter a paz social” e um “novo alento à Concertação Social”.
Refira-se que os parceiros sociais e o Governo voltaram hoje à Concertação Social para discutir o calendário negocial para este ano e continuar a debater o salário mínimo, que foi aumentado no dia 1 de janeiro para os 530 euros.
(in noticias ao minuto)