A UGT MADEIRA reuniu com o Grupo Parlamentar PS, afim de reivindicar mais uma vez, junto dos Parceiros sociais, alguns pontos fundamentais do OE2017 na RAM.
Deste modo, perceberem quais são as grandes aspirações desta estrutura sindical, bem como dos trabalhadores que representa, no sentido de promover um Orçamento que potencie, por um lado, as condições de trabalho e uma maior empregabilidade e, por outro, condições económicas que possibilitem a criação de emprego.
O presidente da UGT Madeira Ricardo Freitas, expôs as reivindicações da União, aos representantes do Grupo Parlamentar, referindo que se existirem melhores condições, o trabalho será menos precário, mais condicente com aquelas que são as necessidades dos trabalhadores e dos patrões, tendo em conta sobretudo a dignidade das pessoas, que atualmente é, muitas vezes, colocada em causa.
Face ao exposto, mencionou que, em matéria fiscal, após o término do PAEF era suposto que fosse reposto o diferencial fiscal, criando com isso recursos para as famílias, como também para as empresas, facilitando a vida dos Madeirenses e Porto-Santenses. No entanto, o Governo Regional seguiu outro caminho, nomeadamente continuando com as políticas de austeridade, dificultando a vida das pessoas, com uma carga insuportável de impostos, que era suposta ser aliviada com o fim do PAEF.
Em matéria de políticas ativas do ponto de vista económico, no apoio às empresas, que processam-se através dos Fundos Comunitários, de linhas de crédito que o Governo da República ou o Governo Regional têm vindo a implementar, do ponto vista do Orçamento Regional essa lógica a nosso entender tem sido secundarizada.
Nesse sentido, quisemos saber o que é que, os Parceiros sociais preconizam em relação a essas matérias, do ponto de vista económico, para relançar a economia, garantindo que “com empresas saudáveis e economias pujantes haverá condições de trabalho e remunerações mais favoráveis”, ressalvando que é isso que, realmente, importa quer na defesa das empresas, quer dos trabalhadores que nesta componente são o elo mais fraco.
Por fim, presidente da UGT M, Ricardo Freitas, apelou que seja corrigido um conjunto de políticas, que têm sido de profunda austeridade, defendendo que em 2017 haja reconversão sobre estas matérias, defendendo por isso a reposição de rendimentos aos trabalhadores, bem como o Subsídio de insularidade na integra.
O Objetivo destas reuniões com os Parceiros sociais é fazer-se ouvir, junto dos representantes do povo e assim tentarmos criar melhores condições para os Madeirenses, que têm sido afetados com dupla austeridade deste o inicio da Crise .
As reivindicações da UGT M foram acolhidas pelo líder do Grupo parlamentar PS Jaime Leandro, garantindo reivindica-las na Assembleia Legislativa da RAM.